segunda-feira, 21 de março de 2011

Depois

Senti delicadamente  soprar a escuridão, surgiam nítidos  e consoladores, seus olhos frescos e  azuis, como o vento das manhãs e nesse instante a densidade do corpo repousava, enquanto o levissímo e cintilante ser flutuava, nadava, voava e sorria.Brincavamos onde a tempestade não chegava, a música era a graciosa sinfônia dos pressentimentos felizes.Nenhum pecado, nenhum segredo,eramos crianças.
O sol tocava com um beijo em meu rosto e tudo havia passado, o cansaço, o sono e o sonho e se fazia um novo amanhecer em meu coração.
 Inspirada em Hermann Hesse, organizado pelos pequeninos sentimentos antes desconhecidos e dedicado maravilhosamente à você: Clarice.                         
Te amo.

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